Campo Grande (MS) – Foi anunciada nesta terça-feira (5) a liberação de R$ R$ 241 milhões para a agricultura familiar de Mato Grosso do Sul. O valor está incluso dentro do montante de R$ 5,19 bilhões do Plano Safra 2016/17 direcionado ao Estado. Todo o recurso é 17,4% maior que o verificado na safra passada, encerrada em 30 de junho. O lançamento do Plano Safra foi divulgado na sede estadual do Banco do Brasil, situada na Avenida Afonso Pena, centro da Capital.

Dos R$ 4.947 bilhões restantes do Plano Safra, R$ 627 milhões serão direcionados aos médios produtores e R$ 4,32 bilhões a agricultura empresarial.

Segundo o superintendente do Banco do Brasil de Campo Grande, Sérgio Salles, O valor é considerável para a agricultura familiar, R$ 241 milhões. “Crescimento de 8% em relação a safra passada do Pronaf e aumento de 6,9% em relação ao Pronamp, que são os médios produtores que têm disponíveis R$ 627 milhões”.

O presidente da Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), Enelvo Fellini, explica que todo ano mais produtores da agricultura familiar se beneficiam dos empréstimos disponíveis. “Os produtores perceberam que não há mais como o Estado importar alimentos e começamos a produzir e para isso é preciso investir”.

No País, os investimentos serão de R$ 101 bilhões para operações de crédito rural na safra 2016/17. O volume é 14,2% superior ao valor desembolsado na safra anterior (2015/16). Desse total, R$ 14,6 bilhões irão financiar a agricultura familiar, R$ 15,3 bilhões serão destinados aos médios produtores rurais e R$ 71,1 bilhões atenderão aos demais produtores e o crédito agroindustrial.

A contratação de operações na safra 2015/16, pelo Banco do Brasil, foi 6% superior em relação à safra 2014/2015 no cenário nacional. No mesmo período, a Instituição Financeira em Mato Grosso do Sul, realizou contratações 24% acima do volume desembolsado na safra anterior.

O Banco do Brasil é responsável por 84,4% da carteira de agronegócio do Estado, e possui a maior aplicação no crédito total, ou seja, com 55,25% de todo o recurso financiado no Estado.

Texto: Aline Lira

Foto: Dunga