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Estado quer ampliar produção de mel em 10% neste ano, promovendo maior interação do setor produtivo

  • 31 mar 2022
  • Categorias:Geral
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Maior produtor de mel do Centro-Oeste, com 984 mil quilos do produto em 2020, Mato Grosso do Sul quer elevar produtividade em pelo menos 10% neste ano. Essa meta já tem sido buscada por meio das ações da Secretaria de Produção, Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Agricultura Familiar (Semagro). No ano passado, o número de apicultores cadastrados junto a Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) cresceu 8% passando de 1.016 subiu para 1.097 produtores. Mesmo assim a atividade ainda tem muito espaço para crescimento no Estado.

Visando debater os desafios da cadeia produtiva do mel e meios de interligar a agricultura e a apicultura, foi realizada ontem a primeira live do ano da campanha Agrocooperação. Lançado em setembro do ano passado, o projeto é uma iniciativa do governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e Agência Estadual de Defesa Sanitária, Animal e Vegetal do Mato Grosso do Sul (Iagro). O encontro teve a participação do superintendente de Ciência e Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro, Rogério Beretta, do diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold e do assessor da Coordenadoria de Pecuária (Copec) da Semagro, Orlando Serrou Camy Filho. A mediação ficou a cargo do diretor operacional do Sindag, Cláudio Júnior Oliveira.

A AgroCooperação visa promover a conformidade na produção agropecuária, estimular a adoção de boas práticas agrícolas e em apicultura, troca de experiências e informações. O objetivo é estabelecer e reforçar o diálogo entre produtores rurais, apicultores e profissionais da aviação agrícola e revendas de defensivos agrícolas – conscientizando sobre os limites de cada um e a responsabilidade com a produção segura e ambientalmente sustentável de alimentos. A iniciativa conta com o apoio do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Sindicato Nacional das Empresas da Aviação Agrícola (Sindag), Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav) e da Associação dos Engenheiros Agrônomos do Mato Grosso do Sul (Aems).

De acordo com o superintendente de Pecuária da Semagro, Rogério Beretta, o evento é de extrema importância para a cadeia produtiva debater as boas práticas no setor. “Este tipo de debate nos permite avançar de modo sustentável na apicultura, que é um princípio básico da secretaria”, enfatizou. Ele destacou que a percepção das pessoas quanto ao setor produtivo mudou bastante. “Hoje temos que focar não apenas em produzir, mas como produzir de uma maneira que consiga manter a sustentabilidade e não agredir outros setores. Trabalhamos muito isso na secretaria”, destacou o superintendente.

Superintendente da Semagro Rogério Beretta durante a live sobre Agrocooperação – Kelly Ventorin

O superintendente ressaltou os desafios que Mato Grosso do Sul tem em relação a obter o status de Estado Carbono Neutro até 2030. “Mesmo assim temos tranquilidade devido aos nossos programas que já atuam neste sentido, com objetivos e metas que são sempre de produzir com sustentabilidade”, afirmou.

Crescimento

As abelhas e outros polinizadores são amplamente reconhecidos pelo seu importante papel e contribuição para a segurança alimentar e nutricional, agricultura sustentável, saúde ambiental e dos ecossistemas, enriquecimento da biodiversidade e outros aspectos do desenvolvimento sustentável. A atividade se divide em apicultura que são as abelhas com ferrão e a Meliponicultura que trabalha com as abelhas sem ferrão ou abelhas indígenas, abelhas nativas, ou ainda, simplesmente chamadas de “meliponíneos” ou “melíponas”. No Brasil, a atividade é desenvolvida por pequenos e médios produtores na maioria das regiões e está em franca expansão. O mel de melíponas é um produto peculiar e de alto valor de mercado por ser considerado orgânico. No Mato Grosso do Sul, 11,5% são criadores de abelha sem ferrão, mas há outros 16,8% que exploram as duas atividades, segundo levantamento realizado pela Câmara.

Assessor da Semagro, Orlando Camy Filho falou sobre a produção de mel – Kelly Ventorin

De acordo com dados repassados pelo assessor da coordenadoria de Pecuária, Orlando Camy Filho, na live, Mato Grosso do Sul tem evoluído na produção de mel a cada ano. Por meio da Câmara são feitos estudos, pesquisas e análises da situação em que se encontram os produtores nas diversas regiões, visando subsidiar os profissionais na elaboração das ações que atendam as demandas, desde a qualificação tecnológica, a capacitação, a organização produtiva e de comercialização, além das estruturas disponíveis para a aquisição de insumos, crédito e assistência técnica. “O objetivo é que Mato Grosso do Sul seja referência em qualidade e organização, com a melhoria de renda dos pequenos produtores e da conservação ambiental”, observou.

O diretor-presidente da Iagro, Daniel Ingold, também presente ao encontro, ressaltou o papel do Iagro na regulação e orientação da cadeia produtiva. “A Iagro não abre mão de ser a entidade reguladora e fiscalizadora, mas focamos também na orientação dos produtores. A orientação é que a Iagro seja agregadora na sustentabilidade em MS”, frisou. A meta do Iagro é ampliar o cadastro dos apiários e registro de colmeias. “Tivemos um incremento de cadastro na Iagro. Em 2020 eram 1.016 produtores de mel com 25.109 colmeias. Já no ano passado, o volume subiu para 1.097 apicultores, e 27.145 colmeias. Aumento de 8% que mostra a importância da integração em relação a informação. Não se trata apenas de regulação da atividade, queremos saber onde estão os apicultores quem são e isso será possível com a atualização de dados destas pessoas no cadastro da Iagro”, acrescentou.

Boas práticas

A necessidade de discutir boas práticas na aplicação de defensivos que possam garantir a sobrevivência da apicultura foi destacada no encontro virtual. O superintendente salientou que a Semagro tem trabalhado forte no fomento destas ações. “Temos que entendendo o ecossistema como um todo e não apenas questão financeira. A forma e o momento correto de praticar isso e uma exemplo de que a Iagro faz trazendo conhecimento transferindo tecnologia e unindo as cadeias como a apicultura e agricultura”, destacou.

Quanto a relacionamento entre cadeias, Beretta disse que a Semagro deve divulgar em breve o Plano estadual de florestas. “Mato Grosso do Sul tem o 2º maior maciço florestal do País com uma grande indústria se instalando em Ribas do Rio. Isso aumenta a possibilidade dos apicultores produzirem nas florestas de eucaliptos. O interelacionamento é este foco na produção correta, no modo de conduzir o processo produtivo. Isso ratifica a campanha do Agrocooperação”, pontuou.

Finalmente ele ressaltou  que as entidades devem ter olhar olhar atento na difusão, no trabalho na questão da sanidade e preservação de espécies. “Entendemos que o respeito a estes pontos é de extrema importância para um fechamento com chave de ouro na apicultura. Por isso temos o Agrocooperação como um programa de Governo alinhado com a Semagro e suas subsidiárias”, finalizou.

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